No encontro, o ministro Lorenzoni destacou as ações que levarão ao desenvolvimento sustentável – como a redução de impostos e a reforma da Previdência
As principais reformas estruturais e os grandes desafios que serão enfrentados pelo país nos próximos anos foram tema de debate realizado nesta quinta-feira (22) em São Paulo. Promovido pelo Grupo VOTO, o primeiro Brasil de Ideias na capital paulista reuniu 150 líderes empresariais, políticos e formadores de opinião para uma conversa com os ministros Onyx Lorenzoni (Casa Civil) e Osmar Terra (Cidadania), além da secretária Natália Marcassa de Souza (Fomento, Planejamento e Parcerias do Ministério da Infraestrutura). O presidente da Abrasel, Paulo Solmucci, foi um dos convidados.
O ministro Lorenzoni destacou as ações que levarão ao desenvolvimento sustentável – como a redução de impostos e a reforma da Previdência, considerada por ele a maior já realizada de uma vez só por um país ocidental. “Escolhemos crescer pelo investimento, e não pelo consumo, que costuma ser um voo de galinha”, sublinhou.
Uma das iniciativas comemoradas pelo chefe da Casa Civil foi a aprovação da MP da Liberdade Econômica, que irá “diminuir a espera e a dificuldade” para se empreender. “Todos os órgãos públicos agora têm prazo. E se não vier no prazo, você pode tocar o seu negócio”, salientou. “Pela primeira vez no Brasil, é o cidadão que tem sempre a razão, e não o governo.”
Desenvolvimento humano em pauta
“Estamos na travessia do deserto.” A analogia foi feita por Osmar Terra, ao avaliar o momento vivido pelo país. “E a tarefa da área social é não deixar ninguém para trás nessa passagem”, completou o ministro da Cidadania. Terra apresentou números e investimentos do governo nos programas assistenciais. E criticou a visão de que o Bolsa Família tirou o Brasil da pobreza. “Esse programa foi a cereja do bolo, apenas. O bolo já estava pronto.”
Outra crença desconstruída pelo ministro foi a da volta da fome no Brasil. “Esse é um discurso político. A fome endêmica, como transtorno grave da sociedade, não existe mais desde o governo FHC”, assinalou. Como instrumentos para o desenvolvimento humano da população, Terra citou ações que vão além da transferência de renda, mencionando programas de cultura e esporte.
Fonte: Grupo Voto